sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O único não.

Tantos erros, tantas desculpas, inúmeras coisas deixadas para trás. Mas agora não dá mais, foi a última gota d’água. Sempre agüentei tudo; engoli, por mais difícil que fosse, as suas desculpas, as suas histórinhas. Mas querer que eu desconsidere esse erro também já é demais. Vamos ser um pouco realistas, certo? Não consigo entender o por quê de tudo isso; não consigo entender porque comigo, que sempre me dediquei inteiramente a você e que não lhe pedia nada em troca além de amor e fidelidade. Justamente eu, que dava a você os melhores adjetivos possíveis. Justamente eu, que tinha por você o sentimento mais bonito que existe. Nada além de mim, que fui uma boba em acreditar nas suas palavras mais uma vez e mais uma vez e depois de novo. Essa traição serviu ao menos pra eu aprender; aprender a não ser tão ingênua e sempre acreditar que todas as pessoas têm as melhores das intenções e que o seu real príncipe encantado cai do céu nessa facilidade imensa. Vou continuar caminhando, de cabeça erguida, é lógico. Mas sabe o que é a única coisa que eu imploro que você me dê agora? Distância.

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