segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Comum.


Agora que foi a minha vez não teve perdão. Das inúmeras vezes que você errou sempre havia uma desculpa, sempre havia algo pra fazer tudo voltar ao normal. Até que eu cometi a infelicidade de fazer o que você sempre fez. Pra quê? Arruinou tudo; todos os planos destruídos, tudo jogado fora, em vão. Queria que você tivesse a mesma capacidade que eu de passar por cima dos erros dos outros e seguir em frente; pensei que você também fosse assim. Talvez o defeito esteja em mim, talvez eu tenha tentado te tornar assim e não consegui. E isso só serviu pra me magoar agora. Mas sabe, pode ser que eu mude daqui em diante. Pode ser que esse único erro me faça perceber que as coisas não são como parecem. Eu aprendi. Aprendi, mas foi do pior jeito possível: errando. Cometer o mesmo erro? Jamais. Vou errar de novo, é claro. Mas nunca o mesmo de agora, o que me fez perder você, o que me fez perder o meu sentido de viver.

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